terça-feira, 11 de novembro de 2008

São Paulo iluminada - Parte I

Os anos foram passando e já estamos no século XXI, muitas coisas aconteceram desde a fundação da cidade de São Paulo. As vielas e becos transformaram-se em ruas e grande avenidas, as antigas casas de taipa de pilão em edifícios e casas de alvenaria, do paralelepípedo ao concreto e do lampião a gás às luminárias de vapor de sódio.
Vamos voltar no tempo e revermos um pouco da história da iluminação pública na cidade de São Paulo:

Em 1830 foi estabelecido o uso de lampiões públicos de azeite na iluminação das ruas. Apesar do atraso, a vida e os hábitos da população se alteravam. Em 1847, a Câmara Municipal de São Paulo contrata com Afonso Milliet, que possuía uma fábrica de gás iluminante obtido à partir do carvão, a iluminação de 160 lampiões por um período de 5 anos.
Em 1863 o governo da Província contratou com Francisco Taques Alvim e José Dutton, a iluminação a gás de hulha, o que foi efetivado em 1872 pela “São Paulo Gaz Company Ltd.”, iluminando a fachada da antiga Catedral da Sé e do Palácio do Governo, no Pátio do Colégio. Já em 1873 já havia 700 lampiões a gás na cidade, que se multiplicaram e caracterizaram a iluminação pública até 1936 quando os últimos lampiões foram definitivamente apagados.
Em 1879 registra-se a primeira utilização da luz elétrica no Brasil, na estação Rio da estrada de Ferro D. Pedro II, quando foram instaladas 6 lâmpadas a arco voltaico “velas Jablochkoff”, alimentadas por dois dínamos “Gramme”.
A partir de 1899, novas ruas foram abertas e outras retificadas e um amplo programa de obras de saneamento e pavimentação de ruas foi realizado, com a iluminação pública acompanhando estas modificações.

Já em 1905 é que são instaladas as primeiras lâmpadas elétricas da cidade, na rua Barão de Itapetininga, contratadas com a “The São Paulo Tramway, Light and Power Company Ltda” por comerciantes ali estabelecidos. Dois anos depois são iluminadas as ruas do triângulo formado pelas Ruas Direita, 15 de Novembro e São Bento, com 50 lâmpadas de arco fechado.

O primeiro contrato da Light com o Governo do Estado para Iluminação Pública foi firmado em 1911. Em 1916 ainda havia 8.605 lampiões a gás e 864 lâmpadas elétricas, de arco ou de filamento, na cidade de São Paulo. No ano seguinte foi dado início à substituição das lâmpadas de arco por incandescentes. Foi no entanto com a expansão da economia cafeeira, deslocando o centro exportador do café para São Paulo, que houve um impacto decisivo no processo de urbanização da Cidade, gerando a execução de obras que foram acompanhadas novamente pela Iluminação Pública.

Aguardem a próxima postagem!

por Fagner Soares

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Arenas paulistanas

O Brasil cultua verdadeira paixão pelo futebol. Foi germinado e está enraizado na nossa cultura. São Paulo detém algumas das maiores ‘arenas’ esportivas do país. Conheça mais sobre alguma delas.


Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi)
Morumbi em noite de gala

Inaugurado em 02 de Outubro de 1960, o estádio do clube tricolor foi batizado com o nome do então atual presidente do S.P.F.C., que foi um dos responsáveis por idealizar e realizar o sonho de construir o maior estádio particular do Brasil. São 102.904 metros quadrados de área construída no bairro Morumbi – que acabou se tornando o apelido do estádio. O Morumbi está cotado pela prefeitura e pelo estado a representar a cidade na Copa de 2014.


Conde Rodolfo Crespi


O Javari coberto pelas cores do Juventus
Localizado na Rua Javari, na Mooca, é sede do clube Atlético Juventus, foi construído em 1925 e recebeu o nome do Conde Rodolfo Crespi, italiano dono de terras que, além de ceder espaço para a construção do campo, foi o fundador do clube.



Dr. Osvaldo Teixeira Duarte (Canindé)

Vista aérea do Canindé, ZN de São Paulo


Assim como a maioria dos estádios, o Canindé leva o nome do presidente do clube à qual pertence, a Associação Portuguesa de Desportos. Foi fundado em 11/01/56 e passou por uma reforma em 1979, ampliando a capacidade de 10 mil para 28.500 espectadores sentados.


Nicolau Alayon

O estádio do Nacional Atlético Clube, foi inaugurado em 1938, pelo uruguaio Nicolau Alay on e tem capacidade para receber 10.000 espectadores.


Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)

O estádio municipal do Pacaembu carrega o nome do chefe da vitoriosa delegação brasileira (Copas da Suécia e Chile), chamado de “Marechal da vitória”. Foi inaugurado no dia 27 de Abril de 1940, com a presença ilustre do presidente da República Getúlio Vargas. O Corinthians foi o time que mais atuou no estádio, fazendo com que torcedores vinculassem o Pacaembu como sendo seu estádio sede. Em 2008, foi inaugurado o Museu do Futebol.



Palestra Itália

Imagem do projeto "Arena Multi-uso"

Em homenagem ao antigo do nome do clube Palmeiras, o Palestra ou Parque Antártica, tem capacidade para 29.173 lugares e foi inaugurado em 25/01/1915. O estádio passa por reformas de ampliação, com previsão para término em 2010.




Fonte: Federação Paulista de Futebol
Por Lívia Estrella

domingo, 9 de novembro de 2008

Qual é o seu espaço favorito em São Paulo?


A cidade de São Paulo significa muito mais do que uma metrópole viva e constantemente em cima da hora. Encontra-se tudo de todos os lugares aqui! Ela abriga o centro da atividade econômica do país e a maior variedade de exemplares brasileiros e estrangeiros. 
Esta cidade desfila com uma graça altiva e única! Ela sabe quem ela é e o que representa para seu país. 

Mas São Paulo também possui uma longa história de conquistas e derrotas verdes. O desenvolvimento brotou bem cedo nela, e poucos dos seus habitantes lutaram para manter seu coração intacto. Felizmente, hoje em dia, ainda podemos visitar alguns dos seus pontos históricos: edifícios, ruelas, avenidas, bares, casas e esquinas que guardam as raízes emergentes dessa enorme cidade. Exemplos como a Casa das Rosas na prestigiada avenida paulista, ou o aconchegante centro histórico conduzem os passantes ao núcleo da longa caminhada pelo desenvolvimento paulistano. 

Com uma pequena enquete pudemos separar alguns dos pontos turísticos mais visitados e prezados. Desvende o perfil cultural, histórico, as tradições e símbolos de cada um dos lugares mais votados. 

Avenida Paulista - MASP 


A professora de ginástica terapêutica, Sílvia Merkel, dá uma dica: "Não podemos perder a oportunidade de tomar um soverte de Belém na Feira Moderna na Fradique Coutinho. É maravilhoso!" 

Aproveite seu tempo livre para o lazer conhecendo um pouco mais da sua cidade. Tire férias da corria e encontre seu espaço favorito em São Paulo!



Por Milene Silva

sábado, 8 de novembro de 2008

Edificações: Viadutos

Numa cidade com geografia acidentada e com uma crescente necessidade de implantar formas de ligação de um local a outro, os viadutos marcam momentos de progresso na metrópole. Sobre a responsabilidade da Secretaria de Infra-Estrutura Urbana, são 136 viadutos que a cidade dispõe.


O Viaduto do Chá, que foi inaugurado em 8 de novembro de 1892 , o primeiro viaduto de São Paulo, idealizado em outubro de 1877 pelo francês Jules Martin. Durante os 15 anos que a obra levou para ser concluída, Martin teve de convencer os paulistanos da necessidade de ligar a Rua Direita com o Morro do Chá - como era conhecida a área onde estava a chácara dos barões de Tatuí, com plantações de chá.
Os trabalhos só começaram em 1888, mas foram interrompidos um mês depois, por causa da resistência dos moradores da região. O Barão de Tatuí estava entre os moradores que seriam desapropriados e ele não pretendia sair de sua casa. Até o dia em que a população favorável à obra armou-se de picaretas e atacou uma das paredes do sobrado. Com "argumentos" tão convincentes, o Barão resolveu mudar-se.
A construção do viaduto só foi retomada em 1889. Três anos depois, com estrutura metálica vinda da Alemanha, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Houve uma grande festa, interrompida pela chuva que "batizava" o novo marco de São Paulo. E com uma curiosidade: a Companhia Ferrocarril, responsável pelo viaduto, cobrava três vinténs de pedágio de quem precisava passar para o lado de lá do rio Anhangabaú.
Por lá sempre passavam as pessoas mais refinadas, dirigindo-se aos cinemas e lojas da região e, mais tarde, ao Teatro Municipal, inaugurado em 1911. Os suicidas também eram freqüentadores assíduos do lugar. A cidade cresceu e, em 1938, a construção de metal alemão com assoalho de madeira já não suportava mais o grande número de pessoas que por lá passavam diariamente.
No mesmo ano, o velho Viaduto foi demolido, dando lugar a um novo, feito de concreto armado e com o dobro de largura. Desde então, pouca coisa foi modificada. Em 1977, a prefeitura proibiu o tráfego de veículos particulares. No mesmo ano, a calçada que liga a Xavier de Toledo com a Falcão Filho foi alargada. No centenário, em 1992, o piso foi reformado. Atualmente, o tráfego de veículos no viaduto é autorizado pela prefeitura e não há mais a cobrança de pedágio para usufruir da edificação.


Confira o histórico de alguns outros viadutos na cidade:


VIADUTO DA RUA AUGUSTA
O pequeno viaduto de 29 metros, que liga a região leste/oeste, foi construído em 1968. Faz parte de uma das ruas mais movimentadas da cidade de São Paulo, a rua Augusta. Na década de 60, a rua Augusta era uma das áreas residenciais mais cobiçadas da cidade, foi pouco a pouco se tornando um centro de compras e entretenimento noturno.

ELEVADO DO GLICÉRIO
No ano de 1969, a Prefeitura de São Paulo inaugurava a primeira alça do viaduto do Glicério, mas só em 1972 é que o Elevado foi totalmente construído. A sua extensão é de 1.000 metros e tem três alças, a primeira que liga o viaduto do Café ao Glicério; a segunda, ao Brás; e a terceira, à Radial Leste. Se o Elevado do Glicério fosse construído hoje, certamente o método de execução da obra não seria o utilizado no final dos anos 60. Naquela época os transtornos causados para a população em função de uma obra com o tamanho do Elevado eram muitos. Até que a armação de concreto ganhasse resistência, uma estrutura metálica sustentava o corpo da construção, hoje a obra é feita com pré-moldados.

VIADUTO PACHECO CHAVES
No final do ano de 1964, a Prefeitura de São Paulo inaugurava o viaduto Pacheco Chaves, com 400 metros de extensão. Tratava-se de uma das maiores obras municipais, pois sua construção durou exatamente um ano. A estrutura de concreto armado e protendido liga a rua Capitão Pacheco Chaves à rua dos Patriotas, passando sobre a Ferrovia da Fepasa.

ORLANDO MURGEL
O viaduto Orlando Murgel, construído em 1969, tem 429 metros de extensão e fica localizado na avenida Rio Branco.

VIADUTO DA SANTA EFIGÊNIA


Considerado uma obra marcante em São Paulo, cruzando o Vale do Anhangabaú desde o Largo de São Bento até o Largo Santa Efigênia. Transformou-se em postais e passou a ser paisagem de referência e beleza do centro-velho. A construção desta estrutura foi idealizada em 1893, quando a Câmara Municipal autorizou a desapropriação do terreno existente entre o Mosteiro de São Bento e a Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais. Mas foi só em 1908 que a obra foi iniciada, ficando pronta no ano seguinte.



VIADUTO DO CAFÉ

Situado na Av. Radial Leste/Oeste, desde 1969, o viaduto Café - nomeado de tal forma devido a grande importância que a especiaria teve para a cidade de São Paulo nos meados do século XIX e ínicio do XX- possui 280 m de extensão e 29 m de largura.

VIADUTO DA LAPA
O viaduto Com. Elias Nagib Breim, mais conhecido como Lapa, foi construído em 1962 e tem 300 metros de extensão.

VIADUTO PLÍNIO DE QUEIROZ
Inaugurado em 1971, na avenida 9 de Julho, o viaduto de 600 metros de extensão passa sobre a Praça 14 bis. Possui um ponto de ônibus de intensa utilização pública, mais conhecido como estação VAI-VAI, devido a presença de escola de samba na imediação.

VIADUTO CONSELHEIRO CARRÃO
Inaugurado em 1970, no ano em que o Brasil ganhou a Copa do Mundo de Futebol, o viaduto Conselheiro Carrão tem 420 metros de extensão.

VIADUTO BRESSER
A região, onde o viaduto Bresser foi construído, ficou conhecida por ter sido o porto seguro de muitos imigrantes, que vieram ao Brasil em busca de novos desafios. O viaduto tem 1.270 metros de extensão e foi inaugurado em 1971.


por Fagner Soares

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Bairros paulistanos na tela de cinema!

O projeto História dos bairros de São Paulo traça um panorama da cidade de São Paulo por meio de filmes sobre 26 bairros paulistanos. A mostra fica em exibição até o dia 09 de novembro no Centro Cultural São Paulo, a partir das 14 horas.

Os paulistanos carregam o esteriótipo de serem um povo fechado, apressado, pois vivem na correria da atribulada cidade de São Paulo. O projeto segue como boa opção, para você, paulistano ou não, que quer ver e saber mais sobre a origem dos bairros como o Brás, Liberdade, Pacaembu, Jaçanã, Freguesia do Ó entre outros, suas inusitadas histórias na maior cidade da América Latina.

Japoneses, Italianos, Húngaros, Alemães, são alguns dos povos que ajudaram a construir essa metrópole com mais de 450 anos de história.
Cada região possui uma, ou mais, identidade e influência (na gastronomia, na cultura, na arquitetura etc) formando assim essa variedade que vemos em cada bairro.

Para aqueles que ainda não tiveram tempo e oportunidade para conhecer pessoalmente tanto o seu bairro, como também os bairros mencionados na mostra, poderá fazê-lo nesse final de semana, nos dois últimos dias de exibição.
A direção do Centro Cultural São Paulo orienta aos visitantes chegarem com antecedência para garantir seu ingresso.


Confira, abaixo, programação dos últimos dois dias de exibição:

DIA 8/11 - sábado
14h
Perdizes, as glórias da várzea
(Brasil, 2006, cor, 26min)
direção: Rudi Bohn
Uma viagem sentimental pelos locais onde a bola corria e uma herança que se perdeu no tempo. Hoje o bairro concentra setores da classe média paulistana.
Barra Funda pede passagem
(Brasil, 2006, cor, 26min)
direção: Rogério Soares
História do bairro que hoje está em processo de transformação, após um longo período de abandono, descaso e decadência.

16h
Vila Madalena, uma história e seus atores
(Brasil, 2006, cor, 26min)
direção: Ana Luiza Penna
A história do antigo bairro alternativo de São Paulo, hoje centro de entretenimento da cidade, é contada de forma bem-humorada por meio de recursos de animação e documentário.
Pacaembu, terras alagadas
(Brasil, 2006, cor, 26min)
direção: Ari Candido Fernandes - elenco: Thomas Farkas, Juca Kfouri, Monja Cohen
Documentário sobre o bairro que teve sua urbanização e loteamento iniciados pela inglesa Cia. City no início dos anos 1920.

18h
Freguesia do Ó, cenas de um bairro, histórias de uma cidade
(Brasil, 2006, cor, 26min)
direção: André Costa
Crianças e jovens passeiam com câmeras fotográficas pelas ruas da Freguesia do Ó, um dos bairros mais antigos da cidade de São Paulo. Portando fotografias antigas dos lugares, eles analisam as transformações na paisagem.

Felicidade em construção
(Brasil, 2006, cor, 26min)
direção: Alberto La Peña e Eduardo Ramos
Típico bairro paulistano periférico da Zona Norte, estruturado nos anos 1990, a partir de ocupação de terra por população empobrecida e demandas de serviços não prestados por parte do poder público.


DIA 9/11 - domingo
14h
Liberdade
(Brasil, 2006, cor, 26min)
direção: Mauricio Osaki e Mirian Ou - elenco: Teichi Haga, Hirofumi Ikesaki, Kelly
Num mesmo espaço convivem japoneses, coreanos e chineses, que chegaram para construir ou reconstruir suas vidas.
O Bom Retiro é o mundo
(Brasil, 2006, cor, 26min)
direção: André Klotzel
Criado no final do século 19, o bairro foi um abrigo para estrangeiros que vieram se estabelecer em São Paulo. Transformando-se em um pólo econômico dos mais importantes, destaca-se na produção de artigos de vestuários, iniciada pelos imigrantes judeus.

16h
Brás, sotaques e desmemorias
(Brasil, 2006, cor, 26min)
direção: Marta Nehring - elenco: Júlio Calasso
Adaptação da obra homônima do jornalista Lourenço Diaféria, nascido e criado no Brás. O filme é desenvolvido a partir do ponto de vista de quem cresceu no bairro, somado a uma extensa pesquisa visual e de conteúdo.

Vila Prudente
(Brasil, 2006, cor, 26min)
direção: Alexandre Carvalho
História da vila fundada por italianos. A forte presença de imigrantes do Leste europeu, seu início industrial e a decadência das últimas décadas. Por meio de antigas lendas é mostrado o cotidiano dos seus moradores.

18h
Jabaquara - terra dos contrastes
(Brasil, 2006, cor, 26min)
direção: Francisco César Filho - elenco: Guilherme Wisnick, Luis Carlos Grillo, Selzi Oga, Oswaldo Fomm
Por meio de depoimentos e material de arquivo, o documentário mostra a evolução do bairro do Jabaquara. Fica perceptível como a chegada do metrô transformou a localidade em um centro urbano repleto de contrastes.

Partido Mooca
(Brasil, 2006, cor, 26min)
direção: Jurandir Müller - elenco: Elídio, Caroline Caroluca, Pando, Fernando Bonassi
Trajetória do bairro mais antigo de São Paulo, fundado em 1556, que também foi palco da primeira greve de trabalhadores no Brasil. Nos depoimentos se percebe o amor que os moradores têm pelas tradições da comunidade.

Serviço:

Centro Cultural São Paulo - http://www.centrocultural.sp.gov.br
Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso
Cep: 01504-000 – São Paulo – SP
Telefone: 3383 3402

História dos bairros de São Paulo
de 31/10 a 9/11

Idade recomendada: livre - retirada de ingressos: uma hora antes de cada sessão - Sala Lima Barreto (110 lugares) - entrada franca

por Fagner Soares

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Conheça o ÔNIBUS-BIBLIOTECA

Dia 27 de novembro teremos a volta do ônibus-biblioteca em São Paulo!

Criado em 1938 pelo primeiro diretor do Departamento de Cultura, Mário de Andrade, com o nome de Biblioteca Circulante, foi projetado e instituído como estratégia de incentivo à leitura.
O projeto foi suspenso em 1942 durante a II Guerra Mundial, porém foi re-instaurado em 1979 usando uma Kombi adaptada. Sua meta era alcançar os bairros desprovidos de recursos culturais.



Agora, em 2008, a própria SPTRAS doou quatro ônibus
novos para projeto que entraram em circulação este
mês com uma programação de 28 roteiros.
Todos os veículos têm coloração amarela e possuem a foto do primeiro ônibus-biblioteca no vidro traseiro.



Com um acervo variado, os ônibus-biblioteca trarão obras de grandes escritores brasileiros, como o próprio Mário de Andrade, Monteiro Lobato entre outros. A idéia continua sendo a mesma, promover o contato dos paulistanos com a literatura brasileira de qualidade.
O método para locação de livros será o mesmo usado nas bibliotecas municipais.

Já existe uma boa expectativa para os novos veículos! A moradora do bairro da Casa Verde - um dos bairros no roteiro do ônibus - Fabíola Lopez, diz que a idéia é muito interessante e a iniciativa bastante construtiva. Ela afirma ainda que pegar o ônibus com os filhos no final de semana é uma ótima opção. "Aquela pracinha que tem na Casa Verde onde ele provavelmente vai passar e parar é muito bonitinha e tranqüila! Dá para sentar alí e ficar lendo com a criançada."

Para ter os detalhes do roteiro e maiores informações, clique aqui e curta a viagem!


Por Milene Silva

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

No Dia da Cultura...

O ministro da cultura, Juca Ferreira, fez um pronunciamento hoje para celebrar o Dia Nacional da Cultura. Ele apresentou duas propostas de lei. Uma propõe a criação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e outra que institui o Plano Nacional de Cultural (PCN), além de duas ementas orçamentárias para 2009, onde a contribuição da União destinado à cultura passaria dos atuais 1%, para 2%.

Durante o pronunciamento, transmitido via rádio para todo país hoje, às 20h horário de verão, o ministro convidou cidadãos, artistas e empresários a se unirem em prol da cultura: "O Brasil só chegará a ser um país desenvolvido quando incluir os milhões de brasileiros sem acesso à cultura e sem possibilidade de criar bens culturais". Ferreira também apresentou a idéia de criar o movimento “Todos pela Cultura”, que deve ser lançada no primeiro semestre de 2009.

5 de Novembro foi escolhido como o Dia Nacional da Cultura por ser a data de nascimento do jurista Rui Barbosa. Todo ano, a Fundação Rui Barbosa (instituição vinculada ao Ministério da Cultura ), entrega a Medalha Rui Barbosa para personalidades que se destacam por difundir e promover a cultura no país. Este ano, os premiados foram: Petrobras, PUC-Rio, Eduardo Lopes, Fânia Fridman, Luiz Costa Lima e Márcio Moreira Alves e os servidores Carmem Castro, Edson Ribeiro da Silva, Helena Silva, Marta de Senna e Gilberto Gil. Este, que deixou o cargo de ministro da cultura em julho deste ano para se dedicar mais à sua carreira e família.

Para acessar o pronunciamento completo, visite: http://www.cultura.gov.br/site/2008/11/05/discurso-do-ministro-juca-ferreira-por-ocasiao-do-dia-nacional-da-cultura/